As verbas serão canalizadas, segundo um comunicado da Comissão Europeia, através dos parceiros humanitários da UE ativos no país, permitindo-lhes reforçar a assistência centrada no abrigo, na saúde, na alimentação, na água, no saneamento e na higiene, bem como na proteção.
Até ao momento, a UE já disponibilizou 5,7 milhões de euros, que se somam a ajuda técnica e material enviada através do Mecanismo de Proteção Civil da UE.
O Crescente Vermelho Líbio disse na quinta-feira que 11.300 pessoas tinham morrido em Derna (leste da Líbia) e outras 10.100 estão dadas como desaparecidas.
A tempestade mediterrânica Daniel causou inundações devastadoras em muitas cidades no leste da Líbia, em 11 de setembro, mas a destruição foi pior na cidade costeira de Derna, onde bairros inteiros desapareceram após o colapso de duas barragens.
O primeiro-ministro do governo do leste da Líbia, Ossama Hamad, adiantou que muitos dos desaparecidos terão sido levados pelas águas depois de as duas barragens terem ruído, libertando um total de 33 milhões de metros cúbicos de água.
A Líbia está mergulhada num caos político e dilacerada por mais de uma década de guerra civil após a queda do ditador Muammar Kadhafi, no poder de 1969 a 2011 -, o que também contribuiu para esta catástrofe, devido à falta de manutenção das infraestruturas.
O país do Norte de África está dividido entre dois governos rivais: a administração internacionalmente reconhecida e mediada pela ONU, com sede na capital, Tripoli, a oeste, e uma administração separada na região oriental, afetada pelas cheias.
A tempestade mediterrânea Daniel, formou-se a 04 deste mês e causou mortes e destruição na Bulgária, Grécia e Turquia, antes de chegar à Líbia.
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