Marcelo Rebelo de Sousa
De acordo com uma nota divulgada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “apresentou ao representante do Imamat Ismaili em Lisboa, Nazim Ahmad, sinceros pêsames pelo ato criminoso”, pedindo-lhe “que os transmitisse também ao príncipe Aga Khan e às famílias das vítimas”.
“O Presidente da República, que tem acompanhado permanentemente a situação, em contacto com o Governo, sublinha, por um lado, o facto de estarem a decorrer as investigações destinadas a apurar o sucedido, e, por outro, que, tal como declarado pelo primeiro-ministro, as primeiras indicações apontam para um ato isolado”, acrescenta-se na mesma nota.
António Costa
O primeiro-ministro manifestou pesar pelas duas vítimas mortais na sequência de um ataque no Centro Ismaelita de Lisboa, elogiou a rápida intervenção da PSP e considerou prematuro antecipar motivações “deste ato criminoso”.
Em declarações aos jornalistas momentos antes de discursar nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém, António Costa expressou à comunidade ismaelita, às famílias das vítimas, a sua solidariedade e pesar.
O primeiro-ministro deixou ainda uma mensagem no Twitter sobre o ataque.
Catarina Martins, BE
A coordenadora do BE, Catarina Martins, condenou "o duplo assassinato no Centro Ismaelita de Lisboa", que tem “um trabalho imprescindível no acolhimento a refugiados”, enviando condolências às famílias e a toda a comunidade ismaelita.
“Ainda perplexos com a notícia, condenamos veementemente o duplo assassinato ocorrido hoje no Centro Ismaelita de Lisboa, que desenvolve um trabalho imprescindível no acolhimento a refugiados”, referiu Catarina Martins numa publicação na rede social Twitter.
A coordenadora do BE enviou “as sentidas condolências à família das vítimas e a toda a comunidade ismaelita”.
Luís Montenegro, PSD
O presidente do PSD, Luís Montenegro, manifestou pesar e solidariedade para com as famílias das vítimas que morreram hoje no Centro Ismaili de Lisboa, pedindo uma punição exemplar para o que classificou de "crime hediondo".
Na rede social Twitter, o presidente do PSD escreveu que “o ataque desta manhã é um crime hediondo que a justiça deve punir exemplarmente”.
“Manifesto a minha solidariedade e pesar às famílias das vítimas e ao Centro Ismaili de Lisboa. Cumprimento a PSP pela rápida e eficaz intervenção”, acrescentou ainda Montenegro, que se encontra na Suíça, no último dia de um périplo de quase uma semana junto das comunidades portuguesas em vários países europeus.
Carlos Moedas, CM Lisboa
"Como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, representando o sentimento comum a todos os lisboetas, e também a título pessoal, quero manifestar a minha profunda tristeza com a notícia do crime hediondo no seio da comunidade ismaelita", pode ler-se em comunicado enviado às redações.
"Apresento os meus sentimentos às famílias e a esta nossa comunidade tão importante para a cidade", diz ainda Carlos Moedas.
O presidente da CM Lisboa deixou também uma mensagem no Twitter.
Augusto Santos Silva, presidente do parlamento
O presidente do parlamento manifestou-se consternado com “o ataque vil” que causou duas mortes no Centro Ismaili de Lisboa, manifestando o seu pesar às famílias e “uma palavra de conforto” à comunidade ismaelita.
“Profundamente consternado com o ataque vil que hoje ocorreu no Centro Ismaelita de Lisboa. Total solidariedade com as famílias das duas vítimas mortais. Uma palavra de conforto a toda a comunidade ismaelita”, escreveu Augusto Santos Silva, na rede social Twitter.
Rui Tavares, Livre
"De alma e coração com a comunidade ismaelita portuguesa e com o Centro Ismaili de Lisboa, que há décadas desenvolve um trabalho ímpar humanitário, social e filantrópico", escreveu Rui Tavares no Twitter.
"Estamos solidários com os nossos amigos, vizinhos e concidadãos para o que for necessário no apoio às vítimas", completou.
Rui Rocha, IL
“Foi com profunda tristeza que soube do ataque fatal ocorrido hoje em Lisboa, um ato chocante que merece uma profunda condenação. Aos familiares e amigos das vítimas presto as minhas condolências”, lê-se numa mensagem divulgada por Rui Rocha na rede social Twitter.
Inês Sousa Real, PAN
Numa mensagem em vídeo enviada à imprensa, Inês Sousa Real começou por expressar solidariedade às famílias das duas vítimas mortais deste ataque ocorrido hoje em Lisboa, “bem como à comunidade ismaelita”.
A deputada única realçou que não se sabe ainda quais “as motivações que estiveram por detrás deste ataque” e que, “ao que tudo indica, terá sido um ato isolado”.
Para a líder do PAN é “fundamental deixar que a investigação corra o seu rumo e que sejam as autoridades competentes a pronunciarem-se sobre o mesmo nesta dimensão”.
“No entanto, em qualquer ato criminoso, está sempre presente uma intolerância que não devemos aceitar e que repudiamos, pelo que nunca é demais relembrar a importância de sermos uma sociedade tolerante, de respeito pelo próximo, independentemente das diferenças que possamos ter, quer do ponto de vista cultural, religioso, social, entre outras dimensões da nossa vivência em sociedade”, conclui na mensagem.
André Ventura, Chega
O presidente do Chega saudou a atuação da polícia na sequência do ataque no Centro Ismaili de Lisboa que provocou dois mortos e defendeu que é necessário prudência.
“Acho que era importante saudar o esforço que a polícia fez e a atuação que a polícia teve que, aparentemente, e segundo a informação que temos, foi rápida, foi eficaz, conseguiu neutralizar o perigo”, afirmou.
Numa primeira reação ao ataque, feita na sede nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura defendeu que situações como esta exigem prudência nas reações “até perceber que tipo de crime é que está em causa e, sobretudo, tendo em conta que, sendo praticado no contexto em que é, pode indiciar” um “crime com motivações terroristas”.
“Sabemos que é um crime de enorme gravidade, para já, vamos ver se tem alguma que ver com terrorismo ou com alguma espécie de ligação religiosa ou política”, apontou.
Indicando que o suspeito do ataque “se trata de um refugiado afegão”, Ventura considerou que “é preciso perceber quem era, que ligações tinha, que motivações tinha”.
“Para percebermos se isto resulta de alguma falha que terá havido no controlo, se resulta de alguma radicalização ou se resulta de um outro cenário criminoso mas que nada tenha que ver com este contexto”, acrescentou.
O líder do Chega defendeu que, “se for terrorismo, é extremamente preocupante e é sinal” de que é necessário “implementar rapidamente outros mecanismos de controlo” da entrada de estrangeiros em Portugal.
André Ventura indicou, no entanto, que “não é habitual que ocorra” uma situação destas e também “não é habitual o lugar onde ocorreu”, referindo que “às vezes as coisas têm outra explicação”.
“E, portanto, acho que cabe aos responsáveis políticos ter alguma prudência, uma vez que o ser terrorismo ou não ser faz toda a diferença em termos até de tranquilidade social, de paz social e de ordem pública”, salientou.
O presidente do Chega indicou também que está a tentar “recolher mais informação” sobre o que aconteceu e remeteu uma “reação mais detalhada e mais aprofundada” para mais tarde.
O que aconteceu?
Duas pessoas morreram hoje de manhã no Centro Ismaili em Lisboa após um ataque com uma arma branca e o suspeito foi detido, disse à agência Lusa fonte policial.
O incidente deixou ainda vários feridos, dois dos quais em estado grave, segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Na sequência do ataque, foi detido um suspeito, de acordo com fonte oficial da PSP, que avançou também que a situação está atualmente controlada.
Também o primeiro-ministro já manifestou pesar pelas duas vítimas mortais na sequência do ataque no Centro Ismaili de Lisboa, e considerou prematuro antecipar motivações “deste ato criminoso”.
Em declarações aos jornalistas momentos antes de discursar nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém, António Costa expressou à comunidade ismaelita, às famílias das vítimas, a sua solidariedade e pesar.
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