A União Europeia quer proibir a produção dos plásticos com uso único, como é o caso dos cotonetes, pratos, palhinhas e colheres de café.
“O lixo marítimo é um problema global cada vez maior”, de acordo com um comunicado do Conselho de Ministros do Ambiente da UE, que esta noite chegou a um acordo com o Parlamento Europeu sobre a restrição do uso de plásticos.
Segundo um comunicado, se nada for feito, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes no mar.
Os esforços para evitar os plásticos, que afetam o ambiente marinho e colocam em perigo várias espécies, surgiram com a proposta inicial da Comissão Europeia, apresentada em maio.
Esta manhã, o Parlamento e o Conselho da União Europeia acordaram acabar com o uso de categorias de plásticos únicos que representam cerca de 70% dos materiais que acabam nas praias e poluem oceanos.
O acordo hoje alcançado necessita ainda de ser formalmente ratificado pelos Estados-membros e pelo Parlamento Europeu, esperando-se que o processo esteja concluído até à primavera de 2019 e possa entrar em vigor em 2021.
Em outubro, o Parlamento Europeu aprovou a proposta de Bruxelas, estipulando que em relação a outros produtos de plástico de utilização única, os Estados-membros devem tomar as medidas necessárias para obter uma redução ambiciosa e sustentada de pelo menos 25% até 2025.
Nesta categoria incluem-se caixas para hambúrgueres, sanduíches e saladas, bem como recipientes para frutos, legumes, sobremesas ou gelados.
Os 28 terão ainda de assegurar a recolha seletiva e a subsequente reciclagem de pelo menos 90% das garrafas de plástico descartáveis até 2025.
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