O Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do CHMT, e respetivo bloco de partos, esteve em contingência entre as 09:00 de domingo e as 09:00 de hoje, período durante o qual não recebeu doentes urgentes transportadas por ambulância.
Fonte do CHMT disse à Lusa que nas últimas 24 horas deste período não houve transferências para outras unidades hospitalares e que, na reabertura, hoje de manhã, foi realizado um parto.
A fonte adiantou que, desde julho, em situação de contingência da UGO, as grávidas e utentes com patologia ginecológica urgente são transferidas para outras unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) da região, “num quadro de articulação e funcionamento em rede”, que envolve o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
O CHMT tem um protocolo de cooperação com o Hospital Distrital de Santarém, que prevê a articulação de serviços entre estruturas hospitalares em contingência, e estabeleceu, no início de agosto, um protocolo fora da esfera da ARSLVT, com o Hospital de Leiria, para minorar o impacto dos períodos de contingência da sua urgência de Ginecologia-Obstetrícia, acrescentou.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 266 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, a par da Golegã, da Lezíria do Tejo, também do distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
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