Em comunicado, a ARSLVT refere que durante aquele período as grávidas devem dirigir-se ou serão encaminhadas para outras unidades da rede da cidade de Lisboa.
No entanto, a ARSLVT adianta que “poderão existir limitações em algumas unidades hospitalares”, o que significa que “alguns hospitais, num determinado período do dia, poderão ativar o desvio de CODU/INEM” para outras unidades da rede.
“Os hospitais que, por períodos transitórios, acionam o desvio de CODU mantêm a urgência externa a funcionar, dando resposta a quem lá se dirigir pelos seus meios. Neste caso, as grávidas transportadas pelo CODU/INEM serão encaminhadas para outras unidades da Região, as quais assegurarão a resposta e o funcionamento em rede”, é sublinhado na nota.
Na nota é também reafirmado que “a ARSLVT, hospitais da Região e o CODU/INEM mantêm estreita articulação para garantir o normal funcionamento das urgências das maternidades da Região, com toda a segurança”.
Adianta igualmente que se houver necessidade de encaminhar utentes, as “equipas hospitalares articulam com o CODU/INEM, no sentido de identificar a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta”.
A ARSLV lamenta os constrangimentos que, “apesar de todos os meios disponibilizados não foi possível ultrapassar”, e indica que passará a fazer pontos de situação “sempre que se justificar”.
Nas últimas semanas, vários serviços de urgência de Obstetrícia e Ginecologia e bloco de partos de vários pontos do país tiveram de encerrar por determinados períodos ou funcionaram com limitações, devido à dificuldade dos hospitais em completarem as escalas de serviço de médicos especialistas.
Para dar uma resposta a esta situação a ministra da Saúde criou na semana passada uma comissão de acompanhamento constituída por seis elementos.
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