O anúncio foi dado pela Administração Regional da Saúde do Centro (ARS), que, em comunicado, divulga que, com o início de funções da nova clínica, "os 7.912 utentes da USF ficarão com médico de família atribuído".
Com abertura prevista para a primeira quinzena de setembro, o organismo do Ministério da Saúde presidido por Rosa Reis Marques tomou esta posição na sequência de uma nota na qual a estrutura do PSD naquele município do distrito de Coimbra alertava para a falta de médicos, o que coloca a USF local de Santo André numa “situação crítica".
“O PSD entende que dois ou três médicos não têm capacidade de resposta para os doentes que fazem parte dos ficheiros clínicos desta USF”, afirmou em comunicado a secção concelhia do partido.
A Unidade de Saúde Familiar de Santo André funciona atualmente com cinco médicos, aguardando-se, segundo o comunicado da ARS, a curto prazo "a colocação de mais uma médica do concurso de mobilidades".
O PSD local - que constitui a oposição no concelho desde 2013, depois de Jaime Marta Soares ter liderado a autarquia por cerca de 40 anos - alertou para o problema da falta de médicos que "durante o mês de julho, ficou ainda mais crítica pela saída de três médicos, em particular com a saída do doutor Vítor Silva, que apesar de já reformado se mantinha ao serviço.
O PSD afirma que o seu vereador Pedro Coelho alertou para a situação na Assembleia Municipal e nas freguesias, tendo contactado aquele médico para "voltar a prestar a sua colaboração na USF de Santo André, a fim de minimizar as dificuldades, uma vez que sem a sua permanência a situação seria de completa rotura". O médico voltou ao ativo de modo a "minimizar os constrangimentos para os que precisam de ser atendidos", afirma o partido.
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