A eficácia da vacina é de 85,9% contra as formas graves da doença nos Estados Unidos e é igualmente eficaz contra essas formas graves em 81,7% na Àfrica do Sul e 87,6% no Brasil, noticia a Agência France Presse (AFP).

Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) recebeu na passada semana o pedido para a autorização da comercialização condicionada mesma vacina, prevendo emitir um parecer final em “meados de março”.

“A EMA recebeu uma candidatura para uma autorização da comercialização condicional para a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Janssen-Cilag International N.V.”, anunciou a agência europeia em comunicado.

O comité de medicamentos de uso humano (CHMP) da EMA irá agora proceder à avaliação da vacina, e deverá emitir um parecer final sobre a comercialização da vacina no mercado europeu em “meados de março”, desde que os dados fornecidos pela farmacêutica sejam “suficientemente abrangentes e robustos” no que se refere à “eficácia da vacina, à sua qualidade e segurança”.

“A EMA está agora a avaliar os dados adicionais sobre a eficácia e a segurança da vacina, assim como a sua qualidade. Se a EMA concluir que os benefícios superam os riscos, irá recomendar uma autorização para a comercialização condicional”, sublinha.

O processo expedito de avaliação da vacina é possível, segundo a agência, porque a EMA “já recebeu dados” da farmacêutica durante o processo de revisão contínua da mesma vacina, que tinha sido iniciado em dezembro de 2020.

Caso a EMA emita um parecer favorável à vacina da Johnson & Johnson, caberá depois à Comissão Europeia emitir “uma decisão” sobre a comercialização da vacina em todos os Estados-membros da União Europeia (UE).

O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) já anunciou que Portugal deve receber no segundo trimestre do ano as primeiras vacinas da Johnson & Johnson.