À margem de uma visita à praça da fruta das Caldas da Rainha, Sebastião Bugalho foi questionado sobre as críticas de outras campanhas à participação na campanha da AD no próximo dia 06 de junho da presidente da Comissão Europeia e recandidata ao cargo.
“A presidente Ursula von der Leyen, cuja recandidatura a AD apoia, esteve ao lado dos portugueses na inflação, na pandemia, na guerra da Ucrânia, como é óbvio é uma visita que nos engrandece. Para usar um termo que se tornou inusitadamente polémico, devido à minha adversária, eu acho que é algo que até devemos festejar”, afirmou.
Questionado se as linhas vermelhas da dirigente europeia não estão muito esbatidas em relação à extrema-direita, Sebastião Bugalho disse confiar nas garantias de Von der Leyen e aproveitou para repetir as da AD.
“Defesa do Estado de direito, defesa dos direitos humanos e defesa da Ucrânia e da liberdade ucraniana”, frisou, acrescentando que “os portugueses têm razões para confiar” que a AD cumpre a sua palavra em matéria de linhas vermelhas, numa referência ao “não é não” ao Chega nas recentes legislativas.
“Não há razão nenhuma para os extremismos fazerem parte do processo de liderança europeia. Não vejo razão alguma para os socialistas europeus não apoiarem alguém que elogiaram durante tanto tempo, incluindo o ex-primeiro-ministro António Costa”, afirmou, voltando a acusar os socialistas de terem mudado de ideias porque há eleições europeias.