“Técnicos vulcanologistas estão a acompanhar a atividade sísmica, que baixou, embora ainda seja de registar alguma atividade”, referiu à margem de um debate no parlamento cabo-verdiano, na capital, Praia,

Os tremores de terra de segunda-feira, com uma magnitude entre 4,0 e 4,5 na escala de Richter, foram sentidos pela população e causaram um ferido ligeiro, acrescentou o ministro, havendo relatos nas redes sociais de fissuras nalgumas construções.

Cerca de 5.500 pessoas vivem na ilha e algumas, ouvidas pela Lusa, contam que alguns residentes preferiram dormir ao relento, com medo de haver novos sismos que pudessem destruir habitações.

Paulo Rocha referiu que há uma equipa do Serviço Nacional de Proteção Civil a caminho da ilha, para se juntar aos trabalhos das autoridades locais.

“A situação é de tranquilidade”, referiu, recomendado que a população permaneça alerta, mas reconhecendo que este é um contexto que os residentes já conhecem.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) de Cabo Verde, os epicentros dos sismos de segunda-feira localizaram-se entre dois a três quilómetros da costa da ilha, entre as zonas de Vinagre e Aguada.

Cerca de 30 quilómetros a este da ilha Brava está o vulcão da ilha do Fogo, que entrou em erupção, pela última vez, em 2014.

A Lusa procurou informação adicional junto do INMG, mas este remeteu mais informações para uma posterior conferência de imprensa.