“Avdiivka. Visitei as posições da 110ª brigada mecanizada”, escreveu Zelensky na rede social Telegram, acompanhando a mensagem com um vídeo que o mostrava em frente a uma placa com o nome da cidade, onde foi entregar condecorações a soldados.
Salientando que esta é “uma das áreas mais difíceis da linha da frente”, Zelensky disse que “agradeceu pessoalmente aos soldados” e “discutiu com o comandante a situação de defesa e as necessidades essenciais” da unidade.
“Agradeço a todos os que estão na linha da frente pelo seu serviço, por este ano em que todo o país sobreviveu graças a estes soldados”, acrescentou o líder ucraniano.
Zelensky fez várias viagens à linha da frente desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, incluindo a Bakhmut — cenário da batalha mais longa e mortal da guerra – ainda antes da sua captura por Moscovo, em maio.
As tropas russas tentam há meses cercar Avdiivka, uma cidade industrial no Donbass, que foi transformada em reduto do exército ucraniano a partir de 2014.
Este tem sido o principal ponto crítico na frente desde o insucesso da contraofensiva de verão ucraniana.
A Rússia reivindicou esta semana a captura de outra cidade da região, Marinka, localizada mais a norte, com o Exército ucraniano a reconhecer a retirada para a periferia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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