Rovenperä (Toyota Yaris), que este ano já vencera o Rali de Portugal, concluiu a prova com o tempo de 2:48.1,4 horas, batendo o anterior campeão, o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), por 34,6 segundos, com o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), principal rival na luta pelo título, a ficar em terceiro, a 48,5 segundos.
Depois de um primeiro dia em que tinha de abrir a pista, Kalle Rovanperä saltou para o comando da prova neozelandesa no sábado, não mais perdendo a liderança.
Este domingo, com quatro especiais cronometradas e pouco mais de 30 quilómetros pela frente, o finlandês continuou intratável, vencendo dois dos quatro troços disputados, incluindo o último, que funcionou como ‘power stage’ e distribuiu 15 pontos extra pelos cinco mais rápidos.
Já o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), que ainda tinha hipóteses matemáticas de ser campeão, ficou em quarto lugar e arredado da luta.
Fazendo equipa com o navegador finlandês Jonne Lattunen, Rovanperä somou a pontuação máxima (30 pontos), ficando já a uns inalcançáveis 64 pontos de vantagem sobre Ott Tänak, quando ainda faltam disputar duas jornadas, na Espanha e no Japão.
“Tal como já tinha dito, estamos a assistir a história a ser feita”, comentava, no final, Sébastien Ogier, que passou o testemunho de campeão ao jovem companheiro de equipa.
Também Tänak se mostrava resignado com o resultado.
“Bateu-nos de forma justa, sem apelo nem agravo nem margem para dúvidas”, sublinhou o estónio, que tinha sido campeão em 2019.
Desde o título de Marcus Gronholm, em 2002, que um finlandês não era campeão mundial.
Rovanperä tem, agora, 237 pontos, contra os 173 de Tänak e os 144 de Neuville.
No Mundial de Construtores, a Toyota lidera, com 455 pontos, com a Hyundai em segundo, com 374. A M-Sport tem 224.
A próxima ronda será o Rali da Catalunha, em Espanha, de 20 a 23 de outubro.
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