“O Viktor [Gyökeres], pelo impacto que tem, com 23 golos, não sei quantas assistências, obviamente que estamos mais perto de alcançar títulos”, reconheceu o treinador dos ‘leões’, em conferência de imprensa, na Academia do clube, em Alcochete.
O técnico tinha sido questionado especificamente sobre o avançado sueco, mas fez questão de incluir outros jogadores na resposta.
“Fica mais perto, sem dúvida nenhuma. Se não tivéssemos um Viktor, um Pote [Pedro Gonçalves], um Trincão, um Paulinho, porque não sabemos qual vai ser o jogador mais importante até ao fim, ficaríamos muito mais longe”, afirmou.
Nesse sentido, recusou estipular um valor para o clube pedir pelo sueco no final da época, mas admitiu ter a “noção” de vão surgir “bastantes propostas” por vários jogadores do clube no próximo verão.
“Eu não sei qual é o valor, isso é com a direção, mas tenho a certeza que no final da época vai ser muito difícil segurar certos jogadores”, desabafou.
Ainda sobre o mercado de transferências, mas sobre os jogadores que entraram, Rafael Pontelo e Koba Koindredi, Rúben Amorim insistiu que o objetivo “foi preparar não só o presente, mas também o futuro” e reconheceu que não recuperou Mateus Fernandes ao Estoril Praia “porque não havia essa possibilidade”, mas vincou que, se houvesse, o regresso do médio emprestado pelos ‘leões’ não impediria a contratação do francês.
“Olho para o Koba, vejo-o a treinar, e tudo o que nós pensamos é que tem muita qualidade mas que ainda precisa de muito trabalho. E por isso é que não era titular indiscutível no Estoril [Praia]. Agora, tenho quase a certeza de que se deixarmos um jogador como o Koba crescer noutro clube, iríamos pagar mais e, se calhar, não tínhamos a capacidade de o ir buscar”, argumentou.
Ainda assim, frisou que, tanto Rafael Pontelo como Koba Koindredi, “são jogadores de qualidade e são opções para jogar” no imediato e que, inclusivamente, o médio “já está convocado” para a visita ao Famalicão, no sábado.
No sentido inverso, desejou “a melhor sorte a Rodrigo Ribeiro”, avançado de 18 anos que foi emprestado ao Nottinghham Forest, com cláusula de opção de compra para os ingleses, e explicou o motivo dos empréstimos de Afonso Moreira e Dário Essugo a Gil Vicente e Desportivo de Chaves, respetivamente.
“O Afonso tinha tido poucos minutos na nossa equipa, treinava quase sempre connosco mas precisa de minutos. Teve essa oportunidade e foi. O que sentimos com o Dário é que está num passo onde a equipa B já é curta para ele e a equipa A é difícil pela qualidade dos jogadores, não pela sua, e foi para a I Liga para jogar, ter esses minutos, ganhar essa confiança para dar o passo seguinte” comentou o treinador.
Rúben Amorim fez o ‘balanço’ da ‘janela’ de inverno do mercado de transferências de futebol em conferência de imprensa de antevisão da visita do Sporting ao Famalicão.
O Sporting visita o Famalicão no sábado, às 18:00, em jogo da 20.ª jornada da I Liga, que vai ser arbitrado por Fábio Veríssimo, da associação de Leiria.
A equipa orientada por Rúben Amorim lidera o campeonato com 49 pontos, mais um do que o Benfica e mais cinco do que o FC Porto, rivais que entram em campo após os ‘leões’, recebendo o Gil Vicente, no domingo, e o Rio Ave, no sábado, respetivamente.
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