“Foi um rali em cheio para nós, que correu muito bem desde o início. Logo na sexta-feira, conseguimos vencer para o campeonato nacional e passámos para a frente da competição e ainda vencemos a ‘power stage’. Depois, nos dois dias seguintes, não cometemos erros, controlámos os nossos adversários na luta pelo melhor português, conseguindo criar um fosso grande. Foi um rali perfeito para nós”, disse à agência Lusa o piloto natural de Santo Tirso.
Armindo Araújo, que na classificação global da prova terminou no 19.º posto entre os 44 participantes que concluíram o rali, elogiou a sua equipa pela “boa preparação do carro” e deixou uma palavra especial ao apoio sentido pelo público.
“Foi um rali com uma atmosfera muito boa. Sentia-se que as pessoas estavam com vontade de vir para a estrada e mostrar o apreço por este desporto e pelo evento. Mas, ao mesmo tempo, com respeito pelas normas de segurança”, vincou o detentor do título nacional de ralis.
Além de Armindo Araújo, que foi o melhor luso, apenas mais três pilotos portugueses terminaram este rali, depois de Bruno Magalhães (Hyundai i20) ter sofrido problemas mecânicos neste último dia e ter sido forçado a abandonar.
Assim, Paulo Neto (Skoda Fábia) foi o segundo melhor luso, terminando a prova no 24.º posto da geral, sendo o pódio nacional complementado pelo estreante André Villas-Boas (Citroen C3), que foi 33.º entre os 44 carros que terminaram.
A prestação portuguesa neste rali foi rematada por Hélder Miranda, que, ao volante de um Renault Clio RS, terminou a prova no 35.º lugar da geral.
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