O estatuto, hoje confirmado, foi aplicado a 14 ginastas, entre eles Ivan Litvinovich, campeão olímpico de trampolim em Tóquio2020, o único ouro da Bielorrússia nesses Jogos Olímpicos, e Alina Harnasko, medalha de bronze na mesma edição.

“Esta lista não é definitiva e continuará a ser atualizada, sem que a FIG dê detalhes sobre quaisquer candidaturas”, pode ler-se em comunicado.

Os bielorrussos, assim como os russos, foram banidos da maior parte das provas desportivas, ou obrigados a competir sob bandeira neutra, depois da invasão da Ucrânia, embora o Comité Olímpico Internacional (COI) tenha pedido às federações que abrissem este estatuto aos seus atletas neutrais, que não tenham apoiado a guerra ou tenham ligações às forças armadas.

Em dezembro de 2023, o órgão europeu de ginástica manteve a suspensão de atletas destes países, desafiando uma decisão da FIG, pelo que fica para já incerto o quadro de qualificação para os Jogos Olímpicos destes atletas, que competem sob a égide europeia.

Russos e bielorrussos estiveram de fora de dois Mundiais, em 2022 e 2023, e ficarão de fora também dos Europeus de 2024, deixando-lhes alguns eventos da Taça do Mundo, que inclui vários certames na Europa.