“Alguns, particularmente violentos, poderiam ter tido sérias consequências para a segurança da tripulação, quando as questões desportivas não justificavam os riscos”, justificou a equipa em comunicado, no qual refere que “decidiu acabar com a participação de Kris Meeke e Paul Nagle no campeonato WRC 2018″.
A dupla, que está em oitavo lugar no mundial, a mais bem classificada da Citroen, sofreu um acidente muito violento no recente Rali de Portugal, sexta de 13 provas do calendário, do qual saiu ilesa: esta época também abandonou na Suécia, antes de ser terceira no México.
“A decisão entra em vigor no Rali da Sardenha (07 a 10 de junho) e anunciaremos a nova configuração da equipa no fim da temporada de 2018″, acrescenta o texto.
Na próxima etapa, a Citroen deve contar com o irlandês Craig Breen e o norueguês Mads Ostberg, 10.º e 12.º do campeonato, respetivamente.
“Esta decisão não foi fácil de tomar porque afeta um piloto e um co-piloto, mas é em grande parte motivada por imperativos de segurança que fazem parte das minhas preocupações como diretor da equipa. Então, preferimos tomar esta decisão como medida preventiva”, fundamentou Pierre Budar, diretor da equipa.
Meeke ganhou a reputação de não saber quando parar de atacar, característica provavelmente responsável pelos seus regulares acidentes e consequentes abandonos.
Engenheiro de formação e ‘ex-protegido’ do campeão do Mundo escocês Colin McRae, Meeke, de 38 anos, era o piloto veterano do Mundial e nunca conseguiu assumir o papel de líder que a Citroen lhe incumbiu em 2017, embora a equipa francesa tenha reduzido drasticamente o seu investimento no WRC.
Piloto oficial da Citroën desde 2014, Meeke venceu cinco corridas e conquistou a sua melhor classificação com o quinto lugar no Mundial de 2015.
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