Em comunicado, o Grupo Organizado de Adeptos (GOA) diz ter sido notificado na quarta-feira da carta datada de domingo, sobre a resolução do acordo celebrado com o emblema ‘leonino’ em 31 de julho de 2019.
No entanto, o Directivo alega o incumprimento de duas cláusulas neste protocolo para defender a sua validade, nomeadamente a promoção do diálogo para dirimir divergências e a falta de aviso por correio eletrónico desta rescisão.
“O protocolo mantém-se formalmente válido e em vigor na presente data”, lê-se no comunicado.
O Directivo Ultras XXI considera que o Sporting o acusou “falsamente” de falta de “apoio devido aos atletas do Sporting, nomeadamente da equipa principal de futebol”, naquele que era um dos argumentos do clube para a rescisão “com efeitos imediatos” dos protocolos com esta claque e com a Juventude Leonina.
Outro argumento apresentado pelo clube foi a “escalada de violência” que resultou em tentativas de agressões a dirigentes do clube, em 19 de outubro, num jogo de futsal.
Na sequência do fim do protocolo, o Sporting cancelou os bilhetes de época destas claques, para estádio e pavilhão, assim como retirou várias regalias aos seus elementos, como os descontos em ingressos e os subsídios nas deslocações.
“Esta inenarrável situação, à semelhança do sucedido na passada terça-feira [dia do jogo entre Sporting e Oliveirense, do Nacional de hóquei em patins], não impedirá os associados que integram este GOA de continuar a marcar forte presença em todo o lado e, em conjunto com a restante curva sul, prestar o habitual e sistemático apoio a todas as equipas do Sporting Clube de Portugal que honram e dignificam a nossa camisola”, refere Directivo Ultras XXI.
A equipa principal de futebol do Sporting defronta hoje os noruegueses do Rosenborg, em jogo da terceira jornada do Grupo D da Liga Europa, a partir das 20:00, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
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