"Quando a equipa que desenvolve uma fase de ataque decide recuar em direção ao seu meio-campo ou a defesa adversária joga a bola, passa a ser uma nova jogada, eliminando-se as eventuais infrações técnicas cometidas na anterior fase de ataque. Na 22.ª jornada da Liga NOS verificou-se um lance em que a equipa de arbitragem teve uma interpretação desajustada desta indicação do protocolo VAR, o que conduziu à errada anulação de um golo", lê-se no esclarecimento do CA.
No domingo, no encontro em que o Sporting bateu o Feirense por 2-0, o árbitro Luís Ferreira anulou um golo ao costa-marfinense Seydou Doumbia por indicação do videárbitro, Manuel Oliveira, que alertou para uma falta anterior de um jogador 'leonino', mas entre a infração e o golo o Feirense teve a posse de bola, pelo que a decisão contraria as indicações do protocolo.
"O CA entende divulgar este esclarecimento para não restarem quaisquer dúvidas sobre a definição de fase de ataque à luz do protocolo VAR. O CA recorda que a implementação do projeto VAR se encontra em ano de testes, pelo que se torna especialmente relevante a partilha de informação", acrescenta o comunicado.
A anulação do golo, ao minuto 20, que teria permitido ao Sporting inaugurar o marcador, foi muito contestada pelos ‘leões’, nomeadamente pelo treinador, Jorge Jesus, que acusou o VAR de induzir o árbitro em erro e violar o protocolo, e pelo presidente do clube, Bruno de Carvalho.
Neste esclarecimento, o CA relembra ainda que "o protocolo VAR define que se uma equipa cometer uma infração na fase de ataque e, como resultado dessa ação, obtiver golo ou beneficiar de um pontapé de penálti o lance deve ser revertido", caso em que "o golo ou pontapé de penálti deverão ser anulados e assinalada a falta".
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