Em comunicado, a Honda, que regressou à modalidade em 2015 depois de uma ausência de sete anos, invoca os seus novos objetivos na produção de novos motores neutros em carbono, explicando que pretende “atingir a neutralidade em carbono em 2050”.
A Honda viveu os seus momentos mais gloriosos na modalidade rainha do automobilismo de pista no final das décadas de 80 do século XX, regressando depois à competição em 2006 e retirando-se apenas dois anos depois.
Em 2015, a marca nipónica voltou a associar-se à McLaren, substituindo a Mercedes, mas viveu três épocas difíceis com o motor V6 a ficar abaixo das expectativas.
Nas duas últimas temporadas, a Honda, que agora irá obrigar a Red Bull e a sua subsidiária Alfa Tauri a encontrarem um novo fornecedor de motores para 2022, ano de implementação de novos regulamentos, conseguiu cinco vitórias em Grandes Prémios.
Em comunicado, a Red Bull, quem em 2018 trocou a Renault pela Honda já disse compreender a respeitar a decisão, deixando a garantia de que está preparada para novos desafios.
“Entendemos e respeitamos o raciocínio que está por trás desta decisão, que nos coloca alguns desafios. Estamos bem preparados para responder com eficácia, como já fizemos no passado”, afirmou o diretor da equipa, Chris Horner.
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