“Abrem as atividades desportivas que ainda estavam encerradas e definem-se regras específicas para as atividades físicas e desportivas – a prática de atividade física e desportiva, em contexto de treino e em contexto competitivo, pode ser realizada sem público”, resume o comunicado do Conselho de Ministros.

A resolução tomada durante a reunião de hoje vai ao encontro das expectativas manifestadas na semana passada pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, que se tinha mostrado confiante no regresso à competição das modalidades coletivas de pavilhão já em agosto.

O desconfinamento total do setor estará dependente do cumprimento de regras sanitárias que serão definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), tal como aconteceu com a retoma da atividade desportiva ao ar livre e das competições de modalidades individuais.

As competições nacionais das principais modalidades de pavilhão - andebol, basquetebol, hóquei em patins e voleibol - foram canceladas em 29 de abril, numa decisão drástica motivada pela pandemia de covid-19, que foi anunciada pelas quatro federações num comunicado conjunto.

O cancelamento deixou sem campeões ou equipas despromovidas os campeonatos daquelas modalidades de pavilhão - que estavam suspensos desde 11 e 12 de março -, seguindo o desfecho decidido pela Federação Portuguesa de Futebol para o futsal, em 08 de abril.

As quatro federações têm mantido contactos com a DGS e a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, com vista à aprovação de um protocolo - elaborado conjuntamente por presidentes, diretores técnicos e médicos federativos - para a retoma das competições, à semelhança do que aconteceu com o futebol.

A conclusão da I Liga e a realização da final da Taça de Portugal de futebol, que se vai disputar no sábado entre o Benfica e o FC Porto, foram as únicas exceções ao impedimento generalizado da conclusão das competições da época 2019/20, decidido pelo Governo no âmbito do plano de desconfinamento.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 667 mil mortos e infetou mais de 17 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.727 pessoas das 50.868 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da DGS.

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