A ‘câmara-ardente’ de ‘El Pibe’, na sede do executivo argentino, está aberta desde o início da manhã de hoje na capital do país sul-americano, e assim vai continuar até às 19:00 horas locais (22:00 em Lisboa), anunciaram as autoridades, que contavam encerrar o velório às 16:00 em Buenos Aires, a pedido da família de Maradona.
Desde cedo que milhares de pessoas têm feito questão de marcar presença no ‘último adeus’ a Diego Maradona, incluindo figuras do desporto, cultura e política da Argentina, e, face à enorme afluência, foi prolongada a possibilidade de acesso à sala onde se encontra a urna com o ídolo de milhões de argentinos.
A fila de fãs do ex-futebolista chegou a atingir os dois quilómetros, tendo ocorrido vários incidentes com a polícia nos arredores da Casa Rosada, depois de alguns adeptos terem tentado ultrapassar outras pessoas na fila, chegando também a derrubar algumas grades de segurança.
Os restos mortais do craque serão enterrados no cemitério particular Jardin Bella Vista, a cerca de 40 quilómetros de Buenos Aires, onde também se encontram os restos mortais dos seus pais, Diego Maradona e Dalma Salvadora Franco, conhecidos como ‘Don Diego’ e ‘Doña Tota’, que faleceram em 2015 e 2011, respetivamente.
A morte de Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, foi anunciada ao início da tarde de quarta-feira pelo agente e seu amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia de La Plata, sofreu uma paragem cardiorrespiratória na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.
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