A 42.ª edição da prova, apresentada esta manhã, marca a saída da América do Sul 11 anos depois de aquele continente ter acolhido a mais mediática prova de todo-o-terreno.
Ao todo serão 7856 quilómetros, mais de cinco mil deles ao cronómetro, com 70% em deserto.
Inscritos estão 11 portugueses, entre motas (seis), carros (três), SSV (um) e camiões (um).
Paulo Gonçalves (Hero) volta a ser o cabeça-de-cartaz da armada lusa. O piloto de Esposende, segundo classificado em 2015, deixou a Honda depois do Dakar deste ano e agora, com o dorsal 8, faz equipa com o cunhado Joaquim Rodrigues Jr., que terá o dorsal 27.
Mário Patrão mantém-se na equipa da KTM, com o número 31, enquanto o luso-germânico Sebastian Bühler (KTM) é o 32. Fausto Mota, há vários anos radicado em Espanha, corre com o 38, com uma Husqvarna, enquanto António Maio leva o 53 na sua Yamaha.
Nos carros, o navegador Filipe Palmeiro acompanha o piloto russo Boris Garafulic (Mini número 313), numa prova que marca a estreia dos irmãos Porém, Ricardo e Manuel, nesta categoria com um Borgward oficial (332).
Pedro Bianchi Prata alinha como navegador do piloto de ralis do Zimbabué Conrad Rautenbach (PH Sport) na categoria SSV (número 404), enquanto José Martins alinha com um DAF nos camiões (548).
O Dakar 2020 arranca a 05 de janeiro em Jeddah, com uma tirada de 752 quilómetros, 319 deles ao cronómetro.
No dia 11, os pilotos descansam, depois de enfrentarem já uma etapa super-maratona, em que os pilotos das motas terão apenas 10 minutos para reparar as suas ‘máquinas’.
A maior etapa será disputada no dia 14 de janeiro, entre Wadi Al-Dawasir e Haradh, com 891 quilómetros.
A organização anuncia uma prova menos exigente fisicamente, mas mais difícil em termos de navegação.
Nota ainda para a estreia do espanhol Fernando Alonso (Toyota), antigo bicampeão mundial de Fórmula 1.
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