Evans terminou a segunda de 13 rondas do Mundial com 1:11.43,1 horas, deixando o segundo classificado, o estónio Ott Tanak (Hyundai i20), a 12,7 segundos, repetindo a vitória conquistada no Rali da Grã-Bretanha, em 2017.
As temperaturas mais elevadas do que o normal para esta altura do ano obrigaram a organização a encurtar a prova para apenas 140 quilómetros, divididos por nove das 18 especiais previstas para a Suécia.
Já hoje tinha sido cancelada a primeira passagem por Likenas, deixando o campeão Tanak com apenas 21 quilómetros para recuperar 17 segundos de atraso.
“É sempre difícil termos de nos adaptar a uma nova equipa, mas os rapazes facilitaram-me imenso o trabalho. Este é um bom resultado para nós. A última especial era complicada e não quis correr riscos”, assumiu o vencedor, que foi apenas sexto nesta última passagem.
No entanto, quem se evidenciou nos troços descongelados da Suécia foi o finlandês Kalle Rovanpera (Toyota Yaris), que venceu a ‘power stage’ de hoje, recuperando o terceiro lugar perdido na véspera para o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris).
“Pelo menos vou ter uma boa posição de partida na próxima prova, no México”, disse Ogier.
Quanto ao jovem finlandês de 19 anos, filho do antigo piloto Harri Rovanpera, terminou a 20,2 segundos do vencedor nesta que é a segunda prova que faz na categoria rainha do Mundial de Ralis. Rovanpera ganhou 3,9 segundos a Ogier na derradeira especial da prova, recuperando o meio segundo de desvantagem que trazia da véspera.
Já o belga Thierry Neuville, sexto classificado na prova sueca, conseguiu salvar quatro pontos graças ao segundo lugar alcançado na ‘power stage’, que lhe permite estar colado à liderança.
Com estes resultados, Evans é o novo líder do campeonato, ainda que em igualdade pontual com Neuville. Ambos têm 42 pontos.
Ogier é terceiro, com 37 pontos, seguido de Rovanpera, que tem 30. O campeão Tanak é apenas sexto classificado, com os 20 pontos conquistados na Suécia, depois de ter desistido na prova de abertura, em Monte Carlo, na sequência de um violento despiste.
No Mundial de Construtores, a Toyota ascendeu ao comando, com 73 pontos, mais dez do que a Hyundai.
A próxima prova disputa-se de 12 a 15 de março, no México.
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