A prova, que pelo quinto ano se disputa na Arábia Saudita, arranca em Al-Ula com um prólogo no dia 5 e termina em Yanbu, no dia 19, após 7.881 quilómetros, 4.727 dos quais (cerca de 60% do total) serão cronometrados.
O diretor desportivo da prova organizada pela Amaury Sport Organization (ASO), o francês David Castera, considera que será “a mais dura” das cinco disputadas em solo saudita.
A contribuir para essa descrição estão os 584 quilómetros da sexta etapa, dividida em dois dias (6A e 6B), em que os pilotos deverão parar às 16:00 horas num dos oito acampamentos montados para o efeito ao longo do percurso, em que não terão qualquer comunicação com o exterior.
Nessa etapa maratona, os concorrentes dormirão em tendas fornecidas pela organização e não terão assistência exterior.
A comida também será distribuída pela organização e consistirá em rações militares.
Esta etapa antecede o dia de descanso (13 de janeiro), em Riade, capital da Arábia Saudita, em que será abordado o futuro da transição energética da competição.
David Castera anunciou ainda a criação do Dakar Future Mission 1000, um laboratório para estudar formas de reduzir emissões de carbono para a atmosfera.
Haverá 10 veículos selecionados para realizarem até 1.000 quilómetros de forma sustentável “e abrir uma nova dimensão do Dakar com veículos limpos”.
Ao todo, estão inscritos 434 veículos divididos por 137 motas, 10 quads, 72 carros (na nova categoria Ultimate, que congrega os T1 protótipos e os T2 de série), 42 Cahllenger (os antigos T3 ou veículos ligeiros protótipos), 36 SSV (que corresponde aos antigos T4 ou veículos ligeiros derivados de série) e 46 camiões. Há ainda três stock (automóveis elétricos), 66 automóveis clássicos e 14 camiões clássicos. No Dakar Future Mission participam seis motas, um automóvel, um camião e dois veículos ligeiros.
Comentários