Num embate em que escassearam as oportunidades, o tento conseguido pelo colombiano permitiu à equipa de Sérgio Conceição subir provisoriamente ao segundo lugar, com 16 pontos, mais um do que Sporting de Braga e Benfica.
De novo em bancadas sem público nos Açores, o relevante da primeira parte resume-se ao momento final do primeiro tempo. Aos 45+1 minutos, Luis Déaz desbloqueou o marcador com um golo espetáculo de pontapé de bicicleta, após um cruzamento de Manafá.
Um golo memorável, que contrasta com a ausência de lances de perigo ao longo do primeiro tempo. O FC Porto tem mais tempo a bola (acabou a primeira parte com 66%), mas teve dificuldades em penetrar no bloco baixo e organizado do Santa Clara.
A equipa da casa, por seu turno, apostou no contra-golpe e explorou a rapidez de Salomão e Carlos Júnior pelas alas para tentar chegar à baliza contrária, mas falhou no último passe e as tentativas não passaram de processos de intenção.
Já os campeões nacionais, com mais vontade do que inspiração, não conseguiram materializar o domínio em lances de perigo, e foram em vantagem para o intervalo graças ao talento de Luis Díaz.
Num jogo disputado debaixo de um temporal, a chuva persistente e o vento forte condicionaram o jogo sobretudo no segundo tempo. O FC Porto controlou quase sempre a posse de bola no meio campo adversário, enquanto o Santa Clara não conseguiu sair a jogar devido à pressão alta dos ‘azuis e brancos’.
Na reta final do encontro, o Santa Clara conseguiu repartir a posse de bola e instalar-se no meio campo adversário. Apesar de algumas investidas, sobretudo com cruzamentos vindos da ala direita, a baliza ‘azul e branca’ não chegou a ser ameaçada.
No período em que o Santa Clara estava com mais bola, a equipa de Sérgio Conceição procurou aproveitar o desequilíbrio dos açorianos através do contra-ataque. Mas, apesar do espaço concedido, os ‘dragões’ também não foram capazes de criar lances de perigo.
Até final do jogo, a equipa de Daniel Ramos, sem conseguir perfurar na defensiva portista, ‘bombardeou’ várias bolas para a área contrária, bolas que a defesa do FC Porto resolveu, com mais ou menos dificuldade.
O lance de maior perigo do segundo tempo foi um remate forte de Otávio de fora da área, aos 88 minutos que passou a rasar a barra da baliza de Marco.
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