A saída de Claire Williams está relacionada com a mudança recente de propriedade para a firma americana de investimentos Dorilton Capital e significa que a família Williams cortará os seus laços com a equipa após 43 anos e 739 corridas.
“Tomei a decisão de me afastar da equipa para permitir à Dorilton um novo começo, como novos proprietários. Não foi uma decisão fácil, mas acredito ser a certa para todos os envolvidos”, disse em comunicado Claire Williams, de 44 anos.
A equipa foi cofundada em 1977 por Frank Williams, hoje com 78 anos, pai de Claire, e ganhou sete campeonatos de pilotos e nove títulos de construtores. No entanto, o último foi alcançado em 1997, pelo piloto canadiano Jacques Villeneuve.
“Com o futuro da equipa agora assegurado, este parece ser o momento apropriado para nos afastarmos do desporto”, refere ainda Claire Williams, que em 2013 sucedeu ao seu pai e com a renúncia após Monza fecha o ciclo familiar na Williams.
A equipa britânica, que não sobe ao pódio há três épocas, terminou em último lugar na classificação de construtores nas últimas duas temporadas e, em 2019, marcou apenas um ponto, com um 10.º lugar alcançado pelo polaco Robert Kubica.
Nomes históricos pilotaram os monolugares da Williams, como o francês Alain Prost e os brasileiros Nelson Piquet e Ayrton Senna, e os britânicos Nigel Mansell e Damon Hill ajudaram a equipa a tornar-se extremamente popular entre os adeptos ingleses.
A Williams venceu 114 corridas, somou 128 ‘pole position’ e é a terceira equipa mais antiga na história da Fórmula 1.
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