Durante um workshop da Liga feminina, que reuniu na Cidade do Futebol os clubes do primeiro escalão do futebol feminino, a FPF, cuja direção liderada por Fernando Gomes termina mandato no final do ano, assumiu a intenção de garantir na sua herança condições para que o futebol feminino se mantenha no caminho do desenvolvimento.
“Os 7,8 milhões de euros (ME) destinados às competições femininas da FPF têm por objetivo aumentar competitividade interna e na Europa uma vez que Portugal terá na Liga dos Campeões duas equipas na próxima época e três em 2025/26”, refere a FPF, que considera o atual contexto favorável, como resultado do investimento dos clubes, da FPF e das associações nos últimos anos.
A FPF pretende incentivar os clubes a terem mais jogadores profissionais e a profissionalizarem as suas estruturas e, na próxima época, os clubes terão maior retorno quanto maior for o número de jogadoras com contrato profissional.
A estrutura federativa destaca ainda o aumento exponencial das jogadoras com contrato profissional, comparando as 41 em 2018/19 com as 222 da temporada atual.
Nos critérios de distribuição dos apoios vão ser também valorizadas outras condições, como as equipas de formação de sub-9 a sub-19, ter sete jogadoras portuguesas no ‘onze’ inicial, ter três ou mais agentes desportivos do género feminino em 80% dos jogos e as habilitações dos treinadores.
A FPF lembrou ainda que no lançamento da época 2022/23 disponibilizou uma verba para apoiar os clubes a terem relvados, uma vez que na próxima época, de acordo com o regulamento, todos os jogos da Liga feminina devem ser realizados em campos de relva natural.
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