O finlandês, quarto da classificação de pilotos, nunca foi batido por um companheiro de equipa nas cinco edições em que a prova se realiza no circuito de Sochi e hoje manteve a tradição.
Bottas começou por deixar Lewis Hamilton a apenas 0,004 segundos mas conseguiu uma derradeira volta ainda mais consistente, cimentando o primeiro lugar na tabela de tempos, naquela que vai ser a sua a segunda ‘pole’ da temporada.
O traçado russo é um dos mais rápidos do campeonato, com a reta da meta de um quilómetro, e isso tem favorecido a equipa germânica, que venceu sempre na Rússia. Os dois Ferrari ficaram a mais de meio segundo. O alemão Sebastian Vettel desta vez bateu o seu colega, o finlandês Kimi Raikkonen, mas já a 0,556 segundos de Bottas.
Segundo o diretor da Mercedes, Toto Wolff, este resultado torna mais difícil o planeamento da estratégia de corrida.
“Será mais difícil impor ordens de equipa”, assumiu Wolff, numa opinião corroborada por Bottas, que referiu que, “partindo da pole, não pode haver outro objetivo” a não ser vencer a corrida.
Já Vettel mostrou-se desagradado com o facto de os responsáveis do circuito russo terem asfaltado apenas parte da reta da meta.
“Isso faz com que apenas os carros das três primeiras filas da grelha estejam colocados em asfalto novo. Deveria ter sido feito em toda a extensão da reta”, comentou o alemão, segundo na classificação de pilotos, a 40 pontos de Hamilton.
Para o final da grelha foram relegados os dois Red Bull e os dois Toro Rosso, por alteração da unidade de potência dos seus carros. Mas, na primeira fase da qualificação, tanto Max Verstappen como Daniel Ricciardo mostraram mais rapidez nos seus Red Bull do que os dois Ferrari.
O Grande Prémio da Rússia é a 16.ª prova da temporada e está marcada para domingo, às 14:10 locais (12:10 em Lisboa).
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