O circuito de Silverstone, cuja continuidade no calendário do campeonato do mundo está em risco por ser “financeiramente inviável”, revelou-se uma casa pouco acolhedora para Vettel, que caiu do terceiro para o sétimo lugar, depois de ter sofrido um furo num pneu, na penúltima volta.
O histórico circuito britânico parece, pelo contrário, ter sido feito à medida da condução de Hamilton, que partiu da ‘pole position’ e liderou a 10.ª prova do Mundial do princípio ao fim – incluindo passagens pelas ‘boxes’ -, tendo ainda estabelecido a volta mais rápida.
Hamilton, que reduziu de 20 para apenas um ponto o atraso para Vettel, conquistou a quinta vitória em Silverstone, quarta consecutiva, igualando o recorde do compatriota Jim Clark e do francês Alain Prost.
“De uma forma geral, estivemos irrepreensíveis. Foi um trabalho fantástico durante todo o fim de semana”, observou o piloto britânico, que regressou aos triunfos, depois de ter falhado a presença no pódio nas últimas duas corridas, no Azerbaijão e na Áustria.
O tricampeão mundial (2008, 2014 e 2015) terminou com uma vantagem de 14,063 segundos sobre o finlandês Valtteri Bottas, colega de equipa na Mercedes, que recuperou da nona posição na grelha de partida para o segundo lugar final.
O finlandês Kimi Raikonnen (Ferrari) fechou o pódio, a 36,570 segundos de Hamilton, recuperando o terceiro lugar na sequência dos problemas de pneus de Vettel, depois de o ter perdido na volta anterior para o líder do Mundial, exatamente pelo mesmo motivo.
“Sei que ainda há muito trabalho pela frente, mas o objetivo continua a ser o mesmo [a conquistado do título mundial]”, disse Hamilton, fazendo o balanço da primeira metade do Campeonato do Mundo, que é composto por 20 corridas.
O australiano Daniel Ricciardo (Red Bull) protagonizou uma recuperação improvável, de penúltimo à partida para o quinto lugar na meta, enquanto o espanhol Fernando Alonso foi vítima de problemas no motor do McLaren-Honda e teve de abandonar, pela sétima vez em nove provas.
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