O filho do icónico Michael Schumacher estava sem lugar na Fórmula 1 na próxima temporada, depois de a Haas ter decidido não prolongar o vínculo com o piloto, substituindo-o pelo experiente Nico Hülkenberg.
“Mick desempenhará um papel importante no desenvolvimento do W14 [o monolugar para 2023]. Ele fará um trabalho regular no simulador em Brackley ao longo do ano”, detalhou a Mercedes, indicando que o piloto alemão estará também em alguns grandes prémios ao lado da equipa e que a representará em ações de marketing.
A escuderia alemã destacou ainda a “maturidade” e a “ética de trabalho” de Mick Schumacher ao longo da sua carreira.
“Estou entusiasmado por fazer parte da equipa como piloto de reserva para 2023 e estou empenhado em dar o meu contributo para a sua performance […]. Encaro este como um novo começo, e estou grato ao Toto [Wolff] e a todos os envolvidos por confiarem em mim. A F1 é um mundo tão fascinante, e nunca paramos de aprender”, referiu o jovem de 23 anos.
Campeão da Fórmula 2 em 2020, Schumacher ‘falhou’ em afirmar-se na F1 nas suas duas temporadas na Haas, tendo como melhor resultado um sexto posto no Grande Prémio da Áustria de 2022.
Mick segue as ‘pisadas’ do pai, o sete vezes campeão mundial Michael Schumacher, que correu três épocas na Mercedes (2010-2012), na sua segunda ‘vida’ na F1, antes de retirar-se pela segunda vez.
Os monolugares da Mercedes na próxima temporada serão ocupados, tal como este ano, pelos britânicos Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial, e George Russell, que foi quarto no Mundial de pilotos.
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