O piloto de Almada até começou por ditar o ritmo de manhã, com o registo de 1.57,707 minutos, terminando a parte matinal da sessão no traçado de Losail com o segundo melhor tempo.
Ao longo do dia os pilotos tiveram de lidar com vento forte, que arrastou areia do deserto para a pista, prejudicando a aderência ao asfalto.
No final da sessão, o espanhol Aleix Espargaró, em Aprilia, foi quem melhor se adaptou às condições, rodando em 1.54,687 minutos, um tempo ainda distante de 1.53,3 minutos do espanhol Marc Márquez (Honda) em 2019, quando estabeleceu o recorde do circuito.
O alemão Stefan Bradl (Honda) foi o segundo mais rápido do dia, a 256 milésimas de segundo, seguido do campeão mundial, o espanhol Joan Mir (Suzuki), que ficou a 293 milésimos do mais rápido.
O australiano Jack Miller (Ducati) ficou a 335 milésimos, com Miguel Oliveira logo atrás, a 397 milésimas de segundo.
No final, em declarações divulgadas pela sua assessoria de imprensa, o piloto de Almada disse que hoje “foi um dia bastante produtivo e de regressar à rotina de trabalhar com os mecânicos”.
“Desde 23 de novembro que não andava [numa mota de MotoGP] e sabe bem voltar a sentir as sensações da mota”, sublinhou.
Oliveira considerou ainda que “a KTM esteve bem” e que os objetivos da jornada foram cumpridos, perspetivando o regresso à pista, no domingo.
“Não nos concentrámos em nenhum aspeto específico, apenas em voltar a tomar contacto com a mota e recuperar as sensações. Conseguimos fazê-lo com bastante sucesso e amanhã [domingo] teremos outro dia pela frente para poder trabalhar um pouco mais e sermos mais rápidos do que hoje”, concluiu o piloto de Almada.
Comentários