“Para já prefiro as duas rodas, que, sem dúvida, é aquilo que domino mais, mas conduzir este carro deu-me uma sensação de grande adrenalina. Fiquei muito impressionado com a forma como o carro curva, trava e acelera, e surpreendeu-me o facto de, apesar de a velocidade não ser muita, tudo se passar muito rápido”, contou o piloto de Almada, que teve como ‘professor’ o piloto de ralis Armindo Araújo, mas, mesmo assim, não evitou um despiste no circuito do Estoril.
“O nível dele é outro. Ele ia a conduzir e a falar comigo ao mesmo tempo, da forma mais natural. Nessa altura, já eu estava a suar das mãos”, disse o piloto, admitindo mesmo que, no futuro, a sua carreira possa passar pelos automóveis.
“É algo que me agrada. A minha paixão é competir ao mais alto nível. Neste momento estou no MotoGP, mas quem sabe no futuro possa fazê-lo noutro ramo da competição. O SSV foi uma experiência que quero repetir e o rali veio definitivamente para ficar”, disse o piloto da KTM.
Quanto ao mundial de Moto2, Valência recebe em 18 de novembro a última corrida da época e, apesar de já se ter sagrado vice-campeão, o piloto português diz que vai lutar por fechar a época com um triunfo.
“Ganhar é o objetivo. É a isso que nos propomos a cada corrida e Valência não será diferente”, afirmou o piloto, num dia em que anunciou a parceria com uma marca de automóveis sul-coreana.
Miguel Oliveira sagrou-se vice-campeão de Moto2 depois de já ter sido o segundo classificado no Mundial de Moto3 em 2015.
Com uma prova por disputar, Francesco Bagnaia já é campeão, com 32 pontos de vantagem sobre o português da KTM.
O Mundial de Moto2 encerra com o GP da Comunidade Valenciana, em 18 de novembro.
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