“Confirma-se a realização, no âmbito de um processo dirigido pelo Ministério Público – DIAP de Lisboa, de buscas com vista a recolha de prova”, disse à Lusa fonte do Ministério Público (MP), acrescentando que as “diligências tiveram lugar no passado dia 11 de outubro”.
A confirmação do Ministério Público surgiu horas depois de a agência Lusa ter questionado o organismo sobre a realização de buscas na SAD do Benfica no âmbito das despesas feitas com equipas de arbitragem, denunciadas há mais de um ano pelo presidente do Sporting.
Durante a manhã, o Benfica reiterou o seu empenho no “cabal esclarecimento e célere decisão” do denominado ‘caso dos vouchers’, espoletado por denúncias e acusações proferidas por Bruno de Carvalho.
Em comunicado, e “na sequência de notícias vindas a público sobre o processo”, os tricampeões nacionais de futebol relembram que, após as “insinuações e acusações”, feitas a 05 de outubro de 2015, “solicitaram à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que remetesse uma participação às instâncias competentes, visando promover a averiguação da situação referida no mais curto espaço de tempo”.
Num programa televisivo, entre outras acusações, Bruno de Carvalho referiu que o Benfica fazia ofertas de cortesia a equipas de arbitragem em todos os jogos que poderiam atingir um valor global por época a rondar os 250 mil euros.
Entretanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) remeteu para o Ministério Público competente uma participação da FPF sobre as declarações do presidente do Sporting sobre aliciamentos a árbitros.
A 27 de janeiro deste ano, no âmbito da justiça desportiva, a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional anunciou o arquivamento do processo decorrente das afirmações do presidente do Sporting sobre as ofertas do Benfica a árbitros.
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