Em declarações à margem de uma conferência organizada pela Rádio Renascença, em Lisboa, o dirigente fez notar a necessidade de uma "reflexão profunda", sobretudo com as grandes expectativas em torno de uma geração que se sagrou campeã europeia nos escalões de sub-17, em 2016, e sub-19, em 2018.
"O nível de expectativa era muito mais elevado do que o normal e é natural que estejamos todos desiludidos, ninguém mais do que eles próprios. É um momento em que é necessária uma reflexão profunda. Agora, não há que adiantar e fazer julgamentos precipitados, principalmente em praça pública", observou.
A seleção de sub-20 perdeu ainda o respetivo selecionador, Hélio Sousa, e José Couceiro evitou alongar-se em comentários sobre o nome do sucessor, preferindo agendar esse debate para depois da fase final do Europeu sub-19, a disputar em julho, na Arménia.
"A estrutura das seleções está a ser analisada, ainda temos mais uma fase final com os sub-19. Para se chegar às fases finais é preciso ter capacidade. Nos sub-19, só sete países em 54 estão representados. Estamos a analisar isso, que modelo pretendemos e que alterações irão surgir. As soluções podem estar dentro como fora [da Federação]", explicou.
A seleção portuguesa de futebol sub-20 acabou por ser eliminada ainda na fase de grupos da competição que está a decorrer na Polónia, ao ficar no terceiro lugar do Grupo F, atrás de Argentina e Coreia do Sul.
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