Na primeira visita de Lionel Messi ao mítico estádio de San Paolo, os olhos estavam todos postos no 10 do FC Barcelona e no que, em 90 minutos, podia fazer para brilhar numa cidade onde outro 10, também argentino, é adorado como um 'deus'.

O 'poker' na última jornada da La Liga, diante do Levante, pareceu ter esgotado o 'stock' para a semana de Messi que passou ao lado do jogo, tendo sido incapaz de fazer a diferença e de, perante uma expectativa algo injusta, em hora e meia fazer algo que o colocasse ou lado a lado, ou acima de Diego Armando Maradona.

Aliás, o resumo do jogo do argentino nas redes sociais é resumido a dois lances com Ospina. O primeiro em que o  guarda-redes colombiano faz uma pequena maldade ao jogador do Barcelona e outra em que os dois têm um choque feio e ficam estendidos no relvado, sem que, no entanto, nenhum deles tenha ficado lesionado.

Mas em campo nem todos estavam em dia não. Dries Mertens, aos 30 minutos de jogo, fez um grande golo de fora de área, o seu 121.º golo ao serviço do Nápoles, e tornou-se o melhor marcador da história do clube, tendo já ultrapassado Maradona (115) e tendo igualado Marek Hamsík, jogador que vestiu durante 12 anos a camisola do clube italiano e que na temporada passada se mudou para os chineses do Dalian Pro.

O jogo ficaria 1-1 depois do Barcelona chegar ao empate por Antoine Griezmann que, perante uma exibição menos conseguida de Messi, assumiu o protagonismo: numa bela jogada dos catalães, Nelson Semedo assistiu o francês que, isolado diante do guarda-redes, não falhou.