Tanak soma, assim, o quarto triunfo da temporada, terceiro consecutivo, encurtando a distância para o líder, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20 WRC) para 13 pontos, quando faltam disputar três provas.
“Foi muito difícil. Já sabíamos à partida que neste evento não seria o piloto mais rápido a vencer e, por isso, teríamos de ser espertos. Estou muito contente”, sublinhou o estónio, à chegada ao parque fechado.
Tanak aproveitou os despistes de Thierry Neuville e Sébastien Ogier no sábado para ascender à liderança, vencendo com 22,3 segundos de vantagem para o seu companheiro de equipa, Jari-Matti Latvala. Hayden Paddon (Hyundai) foi o terceiro, a 1.46,3 minutos.
Sébastien Ogier ainda foi décimo e Thierry Neuville ficou fora dos 15 primeiros.
Os dois pilotos francófonos repartiram as vitórias nas quatro especiais de hoje de manhã, com o belga a somar os cinco pontos de bonificação da ‘power stage’ e a minimizar as perdas no campeonato.
Ogier amealhou idêntico pecúlio pois aos quatro do segundo lugar desta derradeira especial juntou um pelo décimo lugar na prova, conquistado numa jogada de equipa. Elfyn Evans, seu colega na M-Sport, penalizou propositadamente para permitir a ascensão do monegasco.
“Felizmente conseguimos somar alguns pontos”, resignou-se Ogier. Quanto a Thierry Neuville, considerou que devia “ter vencido o rali”, pois era “o mais rápido”.
Diogo Salvi e Hugo Magalhães formam a única dupla portuguesa presente, com um Skoda Fabia R5 da Motorsport Italia e terminaram no 18.º lugar, apesar de uma penalização de 2.20 minutos, a 43.42,7 minutos do vencedor.
Com 90 pontos em disputa, os três primeiros do Mundial de ralis estão agora separados por 23 pontos. Neuville tem 177 pontos, seguido de Tanak, com 164 e Ogier com 154.
No Mundial de Construtores, a Toyota assumiu a liderança do campeonato graças à dobradinha de hoje, com 284 pontos, mais cinco do que a Hyundai.
A próxima prova é o rali da Grã-Bretanha, de 4 a 7 de outubro.
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