De acordo o The Athletic, a fabricante de relógios e cronometrista oficial da competição desde 1932, a Omega Timing, tem investido anualmente para tornar os eventos desportivos melhores e mais claros para os atletas e fãs.
No Centro Olímpico de Natação são, por exemplo, utilizadas câmaras para identificar e analisar os movimentos dos nadadores em tempo real, calculando o tempo das braçadas, a distância percorrida, a aceleração e desaceleração durante toda a prova.
Os coletes inteligentes, usados pelos atletas do atletismo, possuem pequenos sensores que contabilizam e enviam cerca de dois mil dados por segundo.
Por outro lado, as câmaras que também são utilizadas nas pistas de atletismo são quatro vezes mais rápidas do que antes, captando 40 mil fotogramas por segundo e com um maior número de pixels.
O equipamento ajuda os árbitros a determinar o vencedor nas provas mais renhidas. Aliás, a publicação norte-americana explica que esta tecnologia permitiu conhecer, com exatidão, o vencedor da prova masculina de 100 metros, onde o norte-americano Noah Lyles e o jamaicano Kishane Thompson terminaram com o tempo de 9,79 segundos.
Ainda no ténis, e através da tecnologia, a empresa está focada em aprender como é que o tempo de reação de um tenista se relaciona com a qualidade do swing (o movimento de braço e corpo que o tenista faz ao devolver a bola).
A tecnologia também protege
Além de ajudar no desempenho do atleta, a tecnologia também pode protegê-lo.
Os fatos de banho Fastskin LZR são revestidos com o mesmo repelente de água utilizado para proteger da radiação. Desta forma, é possível reduzir a fricção e os nadadores podem deslizar mais facilmente na água.
Outra tecnologia, a HealTech da CompPair, trabalha para recuperar as varas utilizadas no salto com aquele aparelho. O objetivo é, se uma vara se partir durante a competição, dez minutos de aquecimento serão capazes de reparar a resina e permitir que o objeto seja, novamente, utilizado.
O calçado dos atletas foi também pensado ao pormenor. A sapatilha em spray, da On, as botas de recuperação, lançadas pela Nike e pela Hyperice, e as "super spikes" da Nike têm mudado a experiência olímpica dos atletas.
A prova é que 94% de todas as medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008 foram ganhas por nadadores que usavam fatos LZR, diz o The Athletic, citando a NASA. Por sua vez, as "super spikes" têm melhorado em 1,5% o desempenho dos atletas na corrida.
Comentários