No discurso de tomada de posse, no auditório da sede da LPFP no Porto, o antigo árbitro iniciou o segundo mandato com "compromisso de preserverança, de tenacidade e de uma inflexível convicção de liderar a mudança", a caminho de um "salto para a excelência que a Liga e o futebol profissional precisam e exigem".

Perante uma plateia em que estava o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, mas também vários dirigentes de clubes, como Álvaro Braga Júnior, do Boavista, ou António Silva Campos, do Rio Ave, o líder da Liga assumiu o nome mandato "com profunda humildade e sentida gratidão pela confiança".

Apesar de querer "muito mais", realçou a evolução do futebol profissional e da Liga, que está agora no seu 40.º aniversário numa "etapa decisiva da sua história", para a qual importa "manter compromissos de sustentabilidade, prosperidade, modernidade" e não "repetir erros do passado".

O desejo é de se assumirem "como uma das mais importantes Ligas da Europa", com Proença a destacar vários objetivos, da internacionalização à inovação tecnológica, "como alavanca da verdade desportiva", o combate à corrupção em parceria com a FPF, a "valorização do espetáculo dentro e fora dos estádios", a credibilização e rentabilização do negócio e "exponenciar talento aquém e além fronteiras".

Depois de ser eleito pela quase totalidade das sociedades desportivas no ato eleitoral de quarta-feira, Pedro Proença destacou os "categóricos números de envolvência na eleição" como um sinal de que "a mudança que é precisa está a chegar".

"É tão maior o propósito que nos une do que as singularidades que nos diferenciam", atirou, antes de pedir "a evolvência de todos" para que, "juntos", a Liga possa continuar "a transbordar talento e profissionalismo" e evoluir para outros patamares.

Antes do discurso de tomada de posse, já tinham assumido os cargos os outros órgãos sociais, nomeadamente a Mesa da Assembleia-Geral, presidida por Mário Costa, o Conselho Fiscal, por Carlos Branco, e o Conselho Jurisdicional, por Américo Esteves.

No final, o presidente do Rio Ave desejou "felicidades" à direção da LPFP e pediu que se acreditasse "no futebol português e nas pessoas", desvalorizando as críticas que o grupo G15, os emblemas da I Liga sem os três 'grandes', foi apontando ao longo da última época.

"Manifestar algum descontentamento é normal, não é contra o trabalho de Pedro Proença e a sua equipa. Quando é uma crítica positiva, com a intenção de chegar ao melhor de todos, não é desacreditar esse trabalho", afirmou.