O adiamento das corridas marcadas para Argentina (11 de abril) e Estados Unidos (18 de abril), devido ao aumento de casos provocados pela pandemia do novo coronavírus, promoveu o Autódromo Internacional do Algarve de suplente a circuito efetivo do campeonato.
Portugal vai acolher a terceira etapa do Mundial de MotoGP, que arranca em 28 de março, em Losail, no Qatar, o mesmo circuito que vai receber a segunda etapa, o GP de Doha, em 04 de abril.
Em 2020, Portimão recebeu pela primeira vez uma corrida de MotoGP, em 22 de novembro, quando Miguel Oliveira (KTM) arrebatou o segundo triunfo na classe rainha do motociclismo de velocidade, depois do triunfo em Estíria, na Áustria, em 23 de agosto.
Esta vai ser a 15.ª edição do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, depois de 12 edições, entre 2002 e 2012, terem sido disputadas no autódromo do Estoril e a de 1987 no circuito de Jarama, em Espanha.
Presidente da FIM tem “esperança” que haja público no GP de Portugal de MotoGP
O presidente da Federação Internacional do Motociclismo (FIM), o português Jorge Viegas, diz ter “esperança” de que possa haver público no Grande Prémio de Portugal de MotoGP de 2021, hoje anunciado para o dia 18 de abril.
“Neste momento, ainda não sabemos se poderá haver público, mas a verdade é que tenho a esperança de que a situação no nosso país vá melhorar de tal forma que possamos dar essa alegria aos portugueses, de verem o Miguel Oliveira e todos os outros fantásticos pilotos ao vivo”, assumiu Jorge Viegas à agência Lusa.
O dirigente máximo do motociclismo mundial já em dezembro tinha antevisto que “dificilmente” seria possível realizar as provas previstas no continente americano, pelo que Portugal estava na linha da frente para regressar ao campeonato, com o Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, como circuito de reserva.
“Estou muito contente que a minha previsão do ano passado se vá concretizar, pois o circuito de Portimão foi do agrado generalizado de todos, pilotos e equipas de MotoGP”, frisou Viegas.
“Portugal vai continuar na rota dos grandes eventos, num regresso à normalidade que todos desejamos seja o mais breve possível”, concluiu Jorge Viegas.
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