Na cerimónia realizada na Cidade do Futebol estiveram presentes Fernando Gomes, presidente da FPF, António Cunha, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Manuel Heitor, ministro da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, além de Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, que não discursou nem falou aos jornalistas.
"A FPF é a maior organização desportiva nacional, com cerca de 177 mil praticantes federados. Ao fim de 113 anos de vida, chegou a hora de a federação assumir a sua responsabilidade social", começou por afirmar Fernando Gomes.
De acordo com Gomes, a federação vai "ser um espaço aberto em que a federação e a escola poderão interagir”.
“Até 2020, todos os clubes licenciados na FPB deverão ter um dirigente formado através deste memorando de entendimento. Este projeto já fazia parte do meu manifesto eleitoral com a designação de ‘medida 43’, fazia parte da minha candidatura e fico feliz por agora estar concretizado. Somo muito mais do que uma federação", adiantou o líder da FPF.
Fernando Gomes esteve acompanhado por outros agentes do futebol e figuras do desporto, como foram os casos de José Manuel Constantino (presidente do COP), Joaquim Evangelista (presidente do Sindicato de Jogadores) e Luciano Gonçalves (presidente da Associação dos Árbitros de Futebol).
Os detalhes do projeto foram explanados por André Seabra, diretor da ‘Portugal Football Scholl'.
"Esta é uma unidade da federação que está em estreita colaboração com a oferta formativa existente nas universidades. Até agora, a formação tem estado centrada em dois vetores principais: treinadores e árbitros", constatou este responsável.
Segundo André Seabra, a oferta formativa vai estar integrada em oito subunidades: Treinadores, árbitros, dirigentes, jogadores, media e sociedade, saúde e performance, instalações desportivas e investigação e desenvolvimento.
"Este memorando envolve parcerias com diversas instituições de ensino superior. E também envolve ofertas de formação para jornalistas e comentadores desportivos, tal como vamos trabalhar em estreita colaboração com o Sindicato de Jogadores de Futebol", acrescentou.
António Cunha, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, diz que este projeto não vai " partir do zero, mas de uma base profunda de trabalho”.
“Quero partilhar convosco a satisfação que as universidades portuguesas sentem em assinar este protocolo. E quero cumprimentar a federação por esta ambição. Este projeto tem uma dimensão educativa e componente corporativa. E permite a atribuição de vários graus académicos por parte das universidades", sublinhou.
Já o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, saudou a FPF pela sua iniciativa formativa e salientou a necessidade de aprofundar o conhecimento científico na área do futebol.
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