“Sempre tive paixão pelo pugilismo e este desafio é a oportunidade perfeita para mostrar às pessoas que é possível”, disse o antigo central, que brilhou ao serviço do Manchester United, clube pelo qual se sagrou campeão europeu.
Ferdinand, que se retirou do futebol em 2015, explicou que encara esta ideia com seriedade, com a noção de quem nem todos se podem tornar pugilistas, mas a acreditar que, com as pessoas certas ao seu lado, tudo será possível.
“É um desafio que não encaro de ânimo leve – certamente não são todos que chegam a pugilistas profissionais -, mas com a equipa de especialistas e a vontade que tenho de ter sucesso, qualquer coisa é possível”, referiu.
O antigo jogador segue, assim, as pisadas de Curtis Woodhouse, antigo médio do Sheffield United, que, após terminar a carreira de futebolista, dedicou-se ao pugilismo, tendo conquistado o título britânico de pesos leves em 2012.
“O meu conselho ao Rio é que demonstre à modalidade o respeito que merece”, escreveu Woodhouse na rede social Twitter, alertando para os perigos do pugilismo.
A entrada de Ferdinand na modalidade é patrocinada por uma casa de apostas, que na segunda-feira teve que pedir desculpas em relação a uma aposta: a possibilidade de Ugo Ehiogu, que já morreu, ser contratado como próximo treinador do Birmingham.
No futebol inglês, Rio Ferdinand iniciou-se na formação do West Ham, e representou ainda o Bournemouth e o Leeds, antes de se vincular ao Manchester United durante 12 épocas, até 2014, para terminar a carreira no Queens Park Rangers, no ano seguinte.
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