Num comunicado partilhado pelo jornal espanhol Marca, Jorge Vilda sublinhou: "Os acontecimentos ocorridos desde que Espanha conquistou o Mundial Feminino pela primeira vez na sua história e até hoje foram um verdadeiro absurdo e geraram uma situação sem precedentes, manchando uma vitória merecida das nossas jogadoras e do nosso país".
“Lamento profundamente que a vitória do futebol feminino espanhol tenha sido prejudicada pelo comportamento inadequado que o nosso até agora líder máximo, Luis Rubiales, teve e que ele próprio reconheceu”, referiu.
Afirma igualmente que condena "sem hesitar qualquer atitude machista, longe de uma sociedade avançada e desenvolvida".
“O meu trabalho como selecionador nacional feminino e diretor desportivo das seleções femininas sempre esteve orientado para o sucesso desportivo, mas também para a promoção de iniciativas que promovam a inclusão, o respeito e a equidade, que são um reflexo do trabalho que tem sido feito pela Federação, que apoia indiscutivelmente o desporto feminino”, diz também.
Neste comunicado, Jorge Vilda não menciona recusar-se a treinar nem demitir-se, ao contrário do que aconteceu com parte da sua equipa técnica.
Este comunicado surge depois de, no dia de ontem, Vilda estar entre os que aplaudiram Rubiales, depois de este ter reafirmado a sua inocência, na assembleia-geral extraordinária da Federação Espanhola de Futebol.
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