Um ‘bis’ do central congolês Mbemba, aos 47 e 57 minutos, em dois cabeceamentos após dois livres, selou o triunfo dos ‘dragões, que, na I Liga, já haviam batido por duas vezes o Benfica e o Sporting.

Na história do futebol luso, os comandados de Sérgio Conceição só ficam a perder para o Benfica, de Jimmy Hagan, que, em 1971/72, somou seis triunfos em seis jogos entre ‘grandes’.

A outra equipa que conseguiu o pleno foi o FC Porto, de José Mourinho, em 2002/03, época em que os ‘dragões’ só mediram forças com os rivais nos quatro jogos do campeonato.

Em 2019/20, os ‘dragões’ venceram por 2-0 na Luz e por 2-1 em Alvalade, na primeira volta da I Liga, para, na segunda, ganharem em casa aos ‘encarnados’ por 3-2, no jogo que virou o campeonato, e aos ‘leões’ por 2-0, no jogo que selou o ‘29’.

No reduto das ‘águias’, marcaram Zé Luís (22 minutos) e Marega (86), e, no dos ‘leões’, faturou novamente o maliano (06) e também Soares (73), enquanto Acuña (44) marcou para o Sporting.

A terceira vitória aconteceu no Dragão, onde o Benfica, mesmo com um ‘bis’ de Vinícius (18 e 50 minutos), não evitou um desaire por 3-2, selado com tentos de Sérgio Oliveira (10), Alex Telles (38, de penálti) e Vlachodimos (44, na própria baliza).

Este encontro foi determinante nas contas do ‘onze’ de Sérgio Conceição, pois, perdendo, o FC Porto ficaria, então, a 10 pontos do líder Benfica e, praticamente, sem hipóteses de chegar ao segundo cetro em três anos.

O pleno na I Liga foi conseguido com um triunfo por 2-0 sobre o Sporting, à porta fechada, por culpa de pandemia de covid-19. Danilo Pereira, aos 64 minutos, e de novo Marega, aos 90+1, marcaram os golos que selaram matematicamente o título.

Hoje, os ‘dragões’ estenderam o pleno à Taça de Portugal, isto apesar de terem atuado reduzidos a 10 unidades desde os 38 minutos, quando Luis Díaz foi expulso por acumulação de amarelos.

Em 2002/03, na primeira época completa de ‘Mou’ nos ‘azuis e brancos’, após ter entrado a meio de 2001/02, o FC Porto também fechou, então já campeão, o pleno com um triunfo na receção ao Sporting, vencendo por 2-0, com golos de Hélder Postiga e Maniche.

A série começou nas Antas, perante o Benfica, com um triunfo por 2-1, com um autogolo de Éder e um tento de Deco, após Tiago adiantar os ‘encarnados’, e, prosseguiu com vitórias por 1-0 em Alvalade (marcou Costinha) e na Luz (Deco).

O primeiro pleno entre os ‘grandes’, e único do Benfica, foi conseguido em 1971/72 e começou nas Antas, com um triunfo por 3-1, logo na ronda inaugural, com um ‘bis’ de Eusébio e um tento de Artur Jorge, na segunda parte, depois de Abel marcar na primeira.

Em Alvalade, à 14.ª ronda, os ‘encarnados’ foram ainda mais convincentes, vencendo por claros 3-0, com golos de Eusébio, Rui Rodrigues e Nené. Na segunda volta, as vitórias caseiras foram tangenciais, com António Simões a selar o 1-0 face ao FC Porto e Eusébio a ‘bisar’ face ao Sporting, derrotado por 2-1.

O pleno de triunfos do Benfica estendeu-se à Taça de Portugal, já que o ‘onze’ de Jimmy Hagan goleou em casa o FC Porto nas ‘meias’, por um implacável 6-0, para, na final, no Jamor, bater o Sporting por 3-2, graças a um ‘hat-trick’ do ‘rei’.

Eusébio decidiu sobre o final do prolongamento, aos 118 minutos, selando um perfeito 6-0 do Benfica nos embates entre ‘grandes’, com 18 golos marcados - oito do ‘pantera negra’, que acabou a época com 27 - e quatro sofridos.

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