“Foi uma pena, não é o mesmo não ir ao pódio. O apoio foi impressionante. Na volta de aquecimento, ver toda a gente a apoiar como se estivesse em primeiro foi muito bom e motivante”, sublinhou o piloto natural do Porto, após a primeira corrida da quinta jornada do ano do WTCR.
Tiago Monteiro explicou que, “até meio da corrida, as coisas estavam a correr bem” mas, a partir daí, envolveu-se em alguns toques com mais quatro adversários e uma das peças da aerodinâmica do Honda Civic partiu-se.
“A partir daí foi muito difícil segurar o carro. Ainda rocei os muros duas vezes. Foi frustrante”, sublinhou Monteiro.
O piloto luso espera agora a queda de chuva ao final da tarde para a segunda corrida desta quinta ronda da Taça do Mundo.
“Nunca testámos aqui com chuva. Será uma espécie de roleta. Seria interessante e não escondo o facto de, para mim, ser positivo”, concluiu.
Já o uruguaio Santiago Urrutia (Lynk&Co), vencedor da primeira corrida do WTCR hoje disputada em Vila Real, explicou que fez “um arranque limpo” e que somou “bons pontos para o campeonato”, apesar de a vitória ter sido determinada pelas ordens da equipa, que deu indicação ao francês Yann Ehrlacher (Lynk&Co), segundo classificado, que trocasse de posição quando liderava.
“Foi estratégia”, sublinhou Urrutia.
Ehrlacher admitiu que a situação foi “dolorosa” mas que faz parte “do trabalho”.
“O objetivo era pôr os dois carros em primeiro e segundo. Não posso comentar mais nada do que isso. O objetivo é vencer o campeonato no final da época. É doloroso, não vou esconder. O interesse da equipa foi mais importante hoje”, frisou o piloto francês, que perdeu o segundo lugar do campeonato por um ponto, precisamente para Urrutia.
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