Em uma resolução judicial a que a AFP teve acesso, o tribunal ordenou "marcar uma nova data de debate, para 11 de março de 2025, às 9h30 (...) para salvaguardar os interesses de todas as partes".
Oito profissionais de saúde vão ser julgados por "assassinato com dolo eventual" (sem intenção) de Maradona, crime que acarreta penas entre 8 e 25 anos.
Uma das acusadas, a enfermeira Gisela Dahiana Madrid, pediu para ser julgada por um júri popular, o que foi concedido, e as audiências para o seu julgamento terão início no dia 2 de outubro deste ano.
Os sete réus do processo principal são o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Omar Almiron.
O reagendamento foi concedido a pedido de Luque, Cosachov e Díaz.
Este é o segundo adiamento ordenado pelo Juizado Oral Penal nº 3 de San Isidro (província de Buenos Aires), que já tinha adiado o início das audiências de junho para outubro deste ano.
Maradona, considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e campeão mundial pela Argentina em 1986, morreu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, em casa, quando recuperava de uma cirurgia de um hematoma na cabeça sofrido num acidente doméstico.
Segundo a autópsia, o ídolo do Boca Juniors e do Napoli morreu devido a um "edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crônica agudizada".
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