Verstappen, que largou da ‘pole position’, cortou a meta após 1:54.23,566 horas, deixando o segundo classificado, o seu companheiro de equipa Sérgio Pérez (Red Bull), a 12,535 segundos, e o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) na terceira posição, a 20,866.
A prova japonesa, disputada com bom tempo, ficou marcada por um acidente entre o tailandês Alexander Albon (Williams) e o australiano Daniel Ricciardo (RB) logo na terceira curva, que obrigou à interrupção da prova por mais de meia hora.
Após a largada, Ricciardo não se apercebeu da aproximação de Albon pela sua direita e os dois acabaram por se tocar, acabando nas barreiras de proteção.
Os comissários foram obrigados a interromper a corrida para retirar os carros em segurança do local.
A prova recomeçou com novo procedimento de largada em que, mais uma vez, Max Verstappen não deu hipóteses à concorrência.
O tricampeão mundial apenas perdeu a liderança momentaneamente após as duas paragens nas boxes para troca de pneus, primeiro para o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) e, depois, para Carlos Sainz.
No entanto, gerindo a degradação dos pneus e o ritmo, Verstappen rapidamente regressou ao comando, estabelecendo, ainda, a volta mais rápida da corrida.
Carlos Sainz beneficiou da estratégia da Ferrari, que colocou Leclerc a servir de tampão ao britânico Lando Norris (McLaren) para chegar ao pódio pela terceira vez em quatro corridas (falhou apenas a da Arábia Saudita, por ter sido operado de emergência a uma apendicite aguda).
Leclerc foi o quarto classificado e viu-se novamente batido pelo companheiro de equipa, seguido de Norris, que foi quinto, e do espanhol Fernando Alonso (Aston Martin), o sexto.
O simulador indicava que o piloto da Aston Martin não conseguiria melhor do que a nona posição mas a experiência do asturiano rendeu pontos, pois geriu exemplarmente a degradação dos pneus e ainda permitiu, na parte final, que o australiano OScar Piastri (McLaren) rodasse a menos de um segundo da sua traseira de forma a ter DRS e ajudar na defesa do ataque do britânico George Russell (Mercedes), que vinha em recuperação.
Russel ainda se desenvencilhou de Piastri mas não conseguiu suplantar Alonso, que resistiu durante as últimas sete voltas.
Esta foi a terceira vitória de Max Verstappen nas quatro corridas já disputadas, 37.ª da sua carreira. Foi, também, a terceira vitória consecutiva no Japão.
“Foi bom. No arranque consegui ficar à frente e, a partir daí, o carro foi ficando cada vez melhor”, comentou, no final, o tricampeão.
Verstappen cimentou a liderança no campeonato, tendo agora 77 pontos, mais 13 do que Sérgio Pérez, que é, agora, o segundo classificado, tendo ultrapassado Leclerc, que é o terceiro, com 59.
Entre os construtores, a Red Bull lidera, com 141 pontos, mais 21 do que a Ferrari.
A próxima ronda é o Grande Prémio da China, dentro de duas semanas, que marca o regresso de Xangai ao calendário pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19.
Será, também, a primeira das seis provas desta época com uma corrida ‘sprint’ no sábado.
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