“Barcelona é uma cidade prestigiada e é uma cidade do desporto”, enalteceu Christian Prudhomme, diretor do Tour, em declarações à agência noticiosa francesa AFP, acrescentando que a Catalunha vai acolher “duas etapas completas e a partida” da terceira etapa da 113.ª ‘Grande Boucle’.

Esta vai ser a terceira vez, desde a estreia em 1903, que a Volta a França vai partir de Espanha, depois de San Sebastián, em 1992, e Bilbau, em 2023.

Será também a quarta ‘grande partida’ no estrangeiro em cinco anos, a 27.ª em 113 edições, seguindo-se a Copenhaga, em 2022, Bilbau, em 2023, e Florença, em 2024 — em 2025 vai partir de Lille.

“Estas grandes partidas permitem que a Volta a França brilhe ainda mais”, defendeu Prudhomme.

Barcelona, que acolheu os Jogos Olímpicos em 1992, era “candidata há muito tempo” e o atual autarca da cidade, Jaume Collboni, no cargo há um ano, “sonhava” com esta oportunidade, segundo o diretor do Tour.

Os detalhes da ‘grande partida’ vão ser revelados em setembro, pelo que, até lá, o responsável pela corrida apenas avança que a Catalunha vai acolher “duas etapas completas e uma partida no terceiro dia”, antes de a corrida “rumar para França”.

Prudhomme reconhece que a subida à colina de Montjuic “é, obviamente, uma mais-valia indiscutível”, sem, no entanto, excluir a antecipação dos Pirenéus para a primeira semana.

Este ano, na 111.ª edição, o Tour vai partir pela primeira vez de Itália, em Florença, em 29 de junho, antes da chegada inédita, três semanas depois, a Nice, que substitui pela primeira vez Paris, devido aos Jogos Olímpicos.