António Fontes foi escolhido para integrar o SHK Scallywag, uma das sete equipas que vão participar na Volvo Ocean Race, prova de circum-navegação que se iniciará dia 22 de outubro, em Alicante, Espanha.
Fontes, 34 anos, junta-se, assim, a outros dois portugueses, Bernardo Freitas e Frederico Pinheiro de Melo, que integram a tripulação da Turn the Tide on Plastic, equipa que conta com o apoio da Fundação Mirpuri, do empresário Paulo Mirpuri.
“Desde 2015, desde a minha Transact (vela solitária), que estou focado apenas nisto”, referiu António Fontes. O velejador português que tem alguma experiência de vela oceânica, ao contrário dos outros dois portugueses, destaca a importância da presença do “Boatyard” (estaleiro), instalado em Portugal: “Se não estivesse em Lisboa (em Pedrouços, nas instalações da Doca Pesca), não estaria de certeza absoluta num barco”, confidencia.
Sobre a mais-valia que poderá aportar a bordo, é taxativo. “Estive a trabalhar na parte técnica do barco, a minha vantagem, sei como o barco funciona de dentro para fora”, conclui António Fontes que se junta à SHK Scallywag, equipa com origem em Hong-Kong, que tem como skipper o australiano David Witt (regressa a esta regata 20 anos depois) e que, ao contrário das outras, é unicamente masculina.
Portugal bem representado na edição 2017-2018 da regata que dá a volta ao mundo
Depois de João Cabeçadas, o primeiro português a entrar na prova (1989-90) na pela de velejador e de Renato Conde, que na última edição fez parte da equipa de terra da Mapfre, na edição de 2017-2018, a presença portuguesa será notada no mar e em terra.
Com uma equipa com bandeira portuguesa, Turn the Tide on Plastic, que conta com o apoio da Fundação Mirpuri, são três os velejadores portugueses a partirem nesta aventura à volta ao mundo. António Fontes, Bernardo Freitas e Frederico Pinheiro de Melo. Depois de partirem de Alicante, Espanha, a 22 de outubro, Lisboa será o primeiro stopover da 13.ª edição da VOR. Na capital decorre uma regata costeira, a 28 de outubro, com as equipas a permanecerem em Lisboa até 5 de novembro, rumando, posteriormente, à Cidade do Cabo (África do Sul).
E é igualmente em Lisboa que está instalado o estaleiro no qual todos os barcos concorrentes foram sujeitos a trabalhos de revisão e aperfeiçoamento.
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