O governante falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

"Creio que agora haverá condições de movimento social e técnicas para, com prudência, prosseguir essa migração por forma a que o processo se conclua", afirmou, referindo-se à migração da frequência 700 megahertz (MHz) da TDT, essencial para o arranque do 5G.

O processo de migração foi interrompido devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus

"Também haverá condições para retomar o processo 5G, sendo certo que os operadores estão agora menos entusiasmados porque estão com as sua capacidades financeiras mais limitadas", considerou.

"Mas uma coisa é a definição dos direitos [de atribuição das frequências 5G], outra coisa é o pagamento respetivo", rematou.

"Assistimos neste período a um fenómeno de digitalização acelerada", com a maior parte das pessoas a entrar em regime de teletrabalho, ensino à distância", afirmou o governante.

"As redes foram resilientes, não há notícias de situações de dificuldade de rede e de conectividade, não obstante o significativo aumento do tráfego", que em alguns segmentos ultrapassou os 60%, acrescentou.

"Estamos todos também a aprender em conjunto", considerou, apontando que no caso do teletrabalho "o respeito pelos horários de trabalho não existe", dando o exemplo de que "há trabalhadores que estão em 'call' permanente".

Referindo-se ao "direito de ser desligado", Alberto Souto de Miranda disse que é preciso refletir sobre esta mudança.

"Vamos ter que pensar nessas novas regras de trabalho à distância", o teletrabalho "veio para ficar, a mobilidade pode mudar também", considerou.

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