Os resultados da OPA foram hoje divulgados em sessão especial de mercado regulamentado na Euronext Lisboa, numa sessão que contou com a presença do presidente da associação mutualista, António Tomás Correia, e do presidente do banco mutualista, José Félix Morgado.
A MGAM adquiriu 44.209.580 unidades de participação através do Serviço de Centralização de Bolsa, correspondentes a 11,05% do Fundo de Participação, mais 7.168.774 unidades de participação em mercado (1,79%), tendo gasto, com o valor de referência de um euro por unidade de participação, mais de 50 milhões de euros nesta operação.
Uma vez que a associação já controlava 85,43% do Fundo de Participação da CEMG, com os 12,84% adquiridos durante o período da OPA passou a deter 98,28% deste instrumento.
Apenas 1,72% do fundo não foi adquirido nesta oferta, ou seja, 6.897.008 unidades de participação.
Certo é que, após a OPA, a CEMG não se mantém no PSI20 e a sua exclusão produz efeitos já no dia 12 de setembro (terça-feira), conforme determinou a gestora da bolsa portuguesa.
Mais, a negociação das unidades de participação vai ser suspensa também já na terça-feira.
De resto, “no pressuposto que o registo comercial da transformação [da CEMG] em sociedade anónima é obtido em 14 de setembro, as unidades de participação serão excluídas em 15 de setembro”, lê-se no documento libertado durante a sessão especial de bolsa que hoje decorreu.
Após a transformação do banco mutualista em sociedade anónima, a acionista (MGAM) poderá lançar uma OPA potestativa de forma a adquirir os títulos que não foram comprados no âmbito da OPA.
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