Segundo uma publicação na rede social chinesa WeChat, os eventos vão acontecer na capital chinesa, Pequim e em sete províncias, incluindo em Guangdong, província do sul da China, vizinha a Macau.
A primeira edição da Academia da Cortiça na China, em 2018, atraiu quase 2.000 participantes ao longo de 93 eventos em 33 cidades chinesas, que resultaram na formação de mais de 30 embaixadores da cortiça.
Após uma pausa de três anos, a Apcor relançou o programa em setembro de 2020, com um seminário em Pequim, com ligação por videoconferência a outras quatro cidades: Chengdu, Wuhan, Xiamen e Hangzhou.
Em 2020, o mercado chinês ocupou o 10.º lugar nas exportações portuguesas de cortiça, com uma fatia de 2,1 por cento do total, correspondente a 22 milhões de euros, segundo dados da Apcor.
A venda de rolhas, no valor de 14,1 milhões de euros, representou cerca de dois terços do total.
O mercado chinês do vinho é já o quinto maior do mundo, embora apenas cerca de 3% dos 1,4 mil milhões de habitantes beba regularmente vinho.
A lista de eventos da Academia da Cortiça divulgada na terça-feira incluía uma ação no dia 15 de janeiro na cidade portuária de Ningbo, na província de Zhejiang, entretanto cancelada pelas autoridades.
As autoridades chinesas decidiram na terça-feira colocar sob confinamento algumas áreas de Ningbo, depois de detetarem 23 casos de covid-19 nos últimos dias.
Os 23 casos detetados em Ningbo, cidade de nove milhões de habitantes, foram diagnosticados numa fábrica de têxteis e correspondem à variante delta do novo coronavírus, noticiou a imprensa estatal chinesa.
As autoridades locais decidiram que os residentes não podem sair de casa em áreas específicas da cidade, como o distrito de Beilun, enquanto em outras áreas o movimento vai ser limitado.
Trata-se da segunda cidade chinesa a lançar um bloqueio este inverno, depois de Xian, que somou 1.663 infeções, desde o início de dezembro do ano passado.
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